O treinamento corporativo é uma prática fundamental para que a empresa mantenha seus processos alinhados com a evolução do mercado por meio da atuação do capital humano.
Além da capacitação técnica e do aprendizado contínuo, esse tipo de investimento traz aos colaboradores noções sobre liderança, atendimento ao cliente, favorece a comunicação interna e ainda promove a motivação e o engajamento. Hoje, é possível investir em diversos segmentos de atualização por várias modalidades, como o EAD e o presencial.
No entanto, para desfrutar os benefícios, é preciso contratar um serviço de qualidade e manter uma postura adequada mediante os treinamentos. O artigo de hoje tem como objetivo expor os oito principais erros cometidos na hora de fazer esse investimento para que a sua empresa passe longe deles!
1. Falta de cuidado ao pesquisar e contratar o profissional que ministrará o curso
Se o treinamento corporativo é uma prática que traz vários benefícios, não dá para optar por qualquer serviço disponível no mercado. É preciso apostar em uma empresa que ofereça soluções de qualidade, apresente cases de sucesso e saiba exatamente o que está fazendo.
Além disso, adotar uma série de critérios de análise é um caminho seguro para fazer uma escolha adequada. Afinal, não adianta contratar uma solução inteligente se ela não entende muita coisa sobre o setor em que a empresa atua. Você pode conferir nas dicas a seguir quais os próximos fatores que devem ser avaliados.
2. Não analisar a metodologia aplicada e o conteúdo programado
Os treinamentos corporativos devem ser ministrados de acordo com as necessidades de cada empresa. É preciso fugir de empresas que ofereçam programas genéricos e concentrar os esforços naquelas que produzem conteúdos personalizados.
Você também deve analisar se os métodos são direcionados para cada tipo de público interno, suas funções e nível de conhecimento. Algumas pessoas aprendem melhor por meio de palestras, outras por workshops.
Nesse sentido, é importante que o profissional tenha feeling para avaliar os colaboradores e saber qual a programação e metodologia mais adequada para cada grupo. Dessa forma, a capacitação será mais efetiva.
3. Não se preparar para uma próxima etapa do treinamento
Uma ação isolada não é capaz de mudar a cultura de uma empresa, muito menos manter os colaboradores atualizados para sempre. É preciso apostar em um programa de capacitação contínua, que acompanhe as mudanças do mercado.
Ao escolher a empresa que fornecerá os treinamentos, é importante pensar em uma estratégia a longo prazo. Buscar um palestrante por vez pode não ser efetivo. O mais indicado é que o mesmo fornecedor apresente um cronograma completo, com várias oportunidades de ensino em focos específicos.
4. Treinar para mudar o comportamento dos indivíduos e não focar no desenvolvimento dos mesmos
Um erro bastante comum e que deixa os gestores bastante frustrados é não verificar as questões que devem ser modificadas no próprio negócio antes de investir em um treinamento.
Nem sempre a solução está isolada em um programa de capacitação. É preciso que a empresa faça a sua parte no desenvolvimento dos colaboradores, permitindo que os processos aprendidos durante o treinamento possam ser aplicados no dia a dia.
Por exemplo, se é oferecido uma palestra a respeito dos indicadores de desempenho em marketing, a organização deve fornecer as ferramentas e dados necessários para que a equipe possa aplicar esse instrumento. Do contrário, o investimento terá sido em vão.
5. Não ter o apoio dos gestores e donos da empresa no treinamento
Não basta que a empresa modifique a sua postura para garantir que o conhecimento adquirido durante o treinamento corporativo possa ser aplicado. Os proprietários precisam abraçar essas ideias.
Pode acontecer da diretoria, presidência ou sócios estimularem as mudanças, mas não apresentarem esse mesmo comprometimento no cotidiano. Também é comum que as sugestões sejam aplicadas de fato, no entanto, por um tempo determinado, voltando ao modelo anterior.
Esse comportamento prejudica os próximos treinamentos e as futuras ações da organização no geral. Os colaboradores, sabendo que toda transformação tem vida útil, não se sentirão estimulados a abraçar as novas políticas da empresa.
6. Timing da realização dos treinamentos
No mundo corporativo, a expressão timing significa aproveitar o momento para realizar uma ação. Deixar a ocasião passar, infelizmente, não é incomum.
Vamos imaginar que você identificou a necessidade de treinar a sua equipe de marketing e vendas para a época do Natal e contratou um orientador para ministrar uma palestra para a ocasião, na metade de dezembro.
Esse palestrante pode não avisar que uma campanha para a ocasião deve começar com pelo menos 2 meses de antecedência. Consequentemente, a sua equipe não conseguirá aplicar os ensinamentos.
A contratação de uma boa empresa, especializada em aplicar treinamentos corporativos, deve fazer o direcionamento adequado desse timing, promovendo resultados efetivos.
7. Não cuidar da aplicabilidade do que foi ensinado durante o treinamento
Aplicar os conhecimentos adquiridos no treinamento não é só uma questão de dar as ferramentas necessárias para que o conteúdo teórico seja exercido na prática. A empresa precisa trabalhar com metas e objetivos.
Os resultados precisam ser medidos individualmente. Ou seja, é preciso estabelecer um objetivo de crescimento em relação a cada colaborador e descobrir o quanto a capacitação realmente colaborou com o desenvolvimento individual.
8. O treinamento não estar alinhado com a cultura da empresa
Por último, mas não menos importante, o discurso proposto pelo treinamento deve estar alinhado às estratégias, políticas e valores da empresa. Do contrário, a mudança no comportamento dos trabalhadores pode gerar até mesmo demissões.
Se o treinamento for um sucesso, possivelmente os colaboradores adotarão a postura recomendada durante a programação. Se a empresa não estiver de acordo, pode se arrepender, prejudicando a harmonia no ambiente de trabalho.
Um treinamento corporativo só pode ser bem-sucedido quando a empresa responsável por estruturar o cronograma entende o momento do mercado, a cultura da organização e os seus objetivos. Manter esses elementos alinhados é fundamental para que o investimento realmente faça a diferença e colabore para alcançar resultados positivos.
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