A Psicologia tem trazido grandes contribuições para o mundo organizacional. Seus estudos há muito vêm revolucionando os mais diversos setores. Um grande exemplo disso é a pirâmide motivacional de Maslow, que deu início a várias modificações importantes na gestão de pessoas.
As empresas perceberam que apenas os salários não são o suficiente para atrair e reter os melhores profissionais. Assim sendo, passaram a buscar melhorias em seu ambiente como um todo e a oferecer mais oportunidades de desenvolvimento para o colaborador, priorizando as suas necessidades.
Portanto, se você quer saber um pouco mais sobre a pirâmide de Maslow e como ela se relaciona com a educação corporativa, continue lendo este post!
O que a pirâmide motivacional de Maslow representa?
Para falar da pirâmide de Maslow, é fundamental que, primeiramente, apresentemos o seu criador: Abraham H. Maslow. Nascido em 1908, no Brooklyn, Nova Iorque (EUA), ele se tornou um dos nomes mais importantes em sua área de estudos, sendo considerado o pai da Psicologia Humanista — uma das correntes teóricas mais utilizadas na atualidade.
Maslow, por ser descendente de russos e judeus, sofria muita discriminação e, de acordo com os seus relatos, teve uma infância infeliz. Tal fato o levou a se refugiar em bibliotecas em vários momentos, o que alimentou a sua paixão pelos livros.
A pirâmide de Maslow é um conceito criado pelo psicólogo na década de 50. Também conhecida como Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, ela é utilizada pela psicologia, pela administração e pelo marketing.
O objetivo dessa teoria é hierarquizar as necessidades do homem para mapear a sua motivação. Segundo o estudioso, quando alcançadas, essas condições levam o indivíduo à satisfação pessoal e profissional.
A pirâmide classifica as necessidades humanas em uma ordem de prioridade, das mais simples para as mais complexas:
- fisiológicas (relacionadas ao corpo: sono, fome, sede, respiração etc.);
- segurança (emprego, abrigo seguro para si e para a família, casa própria etc.);
- sociais (amizades, família, relacionamentos amorosos etc.);
- estima (autoestima, conquistas, reconhecimento e respeito dos seus pares etc.);
- autorrealização (moralidade, valores, independência, controle, autoconhecimento etc.).
Para o psicólogo, quando os aspectos básicos que constituem a qualidade de vida são preenchidos, podemos deslocar nosso desejo para ideais cada vez mais elevados — ou seja, a manifestação de uma necessidade, em geral, está atrelada à satisfação prévia da necessidade anterior.
Apesar disso, na atualidade, a estrutura da pirâmide é bem mais flexível. Desse modo, uma necessidade pode não estar totalmente satisfeita antes que a pessoa passe para o próximo nível. Também é possível que ela resolva regressar a níveis anteriores, considerados mais simples de satisfazer.
É importante ressaltar que, para o teórico e para a maioria dos estudiosos da área, o conceito de motivação tem a subjetividade como um critério central. Isso significa que esse é um processo interno, visto que o indivíduo é motivado quando sente desejo, carência, anseio ou falta.
Nesse quesito, o autoconhecimento é fundamental. Afinal, para que um sujeito se mantenha motivado, ele precisa saber quais são os seus objetivos, pois só assim poderá entender o que o impulsiona para conquistá-los.
Qual a relação entre motivação e a pirâmide de Maslow na educação corporativa?
Ao entender a pirâmide motivacional de Maslow e buscar a sua aplicação no contexto empresarial, é possível promover uma série de ações estratégicas para alcançar a melhoria dos processos organizacionais e, principalmente, ampliar o desenvolvimento dos colaboradores.
A necessidade de aprendizado também foi postulada por Maslow algum tempo após a formulação de sua pirâmide. Ele identificou que os indivíduos sentem ânsia por aprender, compreender e conhecer o mundo à sua volta.
Então, quando a gestão de pessoas leva em consideração os desejos das pessoas, é possível trabalhar para que o ambiente se transforme em um gerador de estímulos, ajudando a influenciar no modo de agir dos colaboradores.
Para tanto, o primeiro passo é identificar em qual etapa da pirâmide cada funcionário está. Como já dissemos, nos dias atuais, dinheiro não é o que mais importa. No entanto, para saber o que os trabalhadores querem é preciso pesquisar.
Deve-se incentivar uma reflexão pessoal para que, dessa maneira, descubra-se onde os profissionais desejam chegar. Perguntar a eles quais são as suas metas, expectativas e seus projetos pode dar um bom direcionamento para qual tipo de curso deve ser ofertado.
O pessoal do RH deve ter conhecimento do nível de engajamento em que a equipe está — ou seja, ter a ciência de como o time se compromete com a visão, a missão e os valores da empresa.
Compreender a mentalidade de trabalho e carreira é um fator de extrema importância para criar uma atmosfera estimulante e promover a qualidade de vida no trabalho. É preciso entender que a necessidade de segurança, por exemplo, passa tanto pelo crescimento na carreira quanto pela convivência com os colegas.
A educação corporativa age como um fator de motivação porque, ao se sentirem conectadas umas com as outras e com os propósitos da empresa, as pessoas sabem que podem contribuir com algo maior. Isso, por fim, pode ser proporcionado por meio de cursos, sejam eles de aprendizagem ou de reciclagem.
Como o produto Gestão RH, da Woli, pode auxiliar a motivar os trabalhadores?
Tão importante quanto conquistar talentos para uma empresa é saber desenvolvê-los e retê-los. Formar uma equipe de alto desempenho é um desafio e depende de uma série de aspectos, mas, principalmente, de uma boa liderança.
Para ajudar as empresas a alcançarem esse grau de motivação e engajamento em seus funcionários é que a Woli criou o Gestão RH, um recurso cujo maior destaque é a parte de desenvolvimento de funcionários com foco em treinamento on-line.
Esse é um sistema com um conjunto de ferramentas que auxiliam o RH na gestão de todo o ciclo de vida do colaborador dentro da empresa. Nesse circuito estão compreendidos:
- a entrada (recrutamento e seleção);
- o desenvolvimento (principalmente por meio de treinamentos e cursos);
- a avaliação (avaliação de desempenho);
- e o desligamento.
Essas ferramentas auxiliam o RH a acompanhar todo o processo por meio de relatórios de gestão, auxiliando a empresa a desenvolver pessoas e não apenas engrenagens.
Não existe uma regra única que explique a motivação e as ações humanas. Cada sujeito busca a sua satisfação de forma diferenciada da dos demais. No entanto, diversos motivos interferem no desenvolvimento e no grau de realização e investimento de uma pessoa em suas variadas formas de agir e de se comportar no mundo.
Na educação corporativa, esses fatores devem ser constantemente analisados e observados pelos profissionais da área para que se consiga uma aprendizagem efetiva de seus colaboradores e uma constante motivação pela busca do crescimento. Assim sendo, utilizar a pirâmide motivacional de Maslow pode ser um ótimo ponto de partida.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que pode motivar um profissional, acesse nosso site e veja como podemos te ajudar nessa jornada!