A educação corporativa (logística educacional) é uma tendência do mercado que já se transformou em realidade nas empresas preocupadas em sair à frente e que têm plena consciência do papel desempenhado pelos colaboradores quando o assunto são resultados satisfatórios.
Se a primeira coisa que veio à sua mente são as palestras e treinamentos oferecidos esporadicamente para as equipes que compõem o quadro de funcionários da organização em que você atua, saiba que está equivocado. Estamos falando de formação continuada, responsável por desenvolver o capital humano alinhado à realidade.
Ficou interessado no assunto? Então continue a leitura e entenda do que se trata essa estratégia. Aprenda o que é esse modelo de aprendizado, suas principais características, a evolução com o passar dos anos, vantagens e os benefícios em contratar uma empresa especializada para fazer a prática uma realidade no negócio. Confira!
1. O que é a logística educacional (educação corporativa)?
A educação corporativa, também chamada de empresarial ou ainda organizacional, pode ser definida como uma prática focada na aquisição de conteúdos, informações e conhecimentos necessários para que o colaborador possa desempenhar a sua função com mais qualidade.
Investir nessa estratégia é uma alternativa com o objetivo de nutrir as equipes de conhecimento, sem que precisem procurar uma formação em instituições externas. As competências serão desenvolvidas de acordo com a necessidade e realidade da empresa.
Um dos principais aspectos desse modelo de instrução se deve ao fato de ser mais que um simples treinamento empresarial ou qualificação de mão de obra. Tudo porque, na realidade, o que acontece é a gestão do conhecimento e, com isso, torna-se uma estratégia a longo prazo, pois articula as competências individuais em prol da sustentabilidade do negócio.
Nesse contexto, podemos afirmar que a educação corporativa está intimamente relacionada aos processos de inovação e aumento da competitividade de uma organização. Quando as empresas dependem apenas da bagagem adquirida pelo colaborador antes de ingressar no quadro de colaboradores, o negócio corre o risco de ficar estagnado.
Instituições de ensino costumam entregar os profissionais ao mercado de trabalho com uma boa bagagem teórica, mas não há tempo hábil durante a formação para desenvolver as práticas adequadas. Além do mais, cada organização tem uma forma de trabalho única. Por isso, a educação corporativa surge como uma grande solução.
Ao fornecer conteúdos específicos aos indivíduos já contratados, supre-se a necessidade de contratar novos colaboradores, valorizam-se aqueles que já estão na casa e torna mais curto o caminho para a excelência no segmento de atuação.
1.1 Características da educação corporativa
A educação corporativa tem características únicas, que também podem ser consideradas vantagens. Conheça:
Público-alvo
Pode atender tanto os colaboradores como os seus familiares, fornecedores, clientes e a comunidade em geral, por intermédio das ações de responsabilidade social.
Corpo docente
O corpo docente pode ser formado pelos próprios executivos da empresa, fazendo com que a sua atuação seja uma forma de agregar valor à cadeia produtiva. Assim, fica mais fácil adequar os conceitos passados à realidade do negócio e dos seus colaboradores.
Modelo de aprendizagem
O modelo é pautado na realidade do mercado, especificamente da organização, e funciona muito bem para disseminar a cultura organizacional da empresa.
2. Como a logística educacional (educação corporativa) tem mudado nos últimos anos?
Um dos primeiros registros de educação corporativa existentes foi no ano de 1955, quando a General Eletric — empresa global que desenvolve soluções tecnológicas e inovadoras para as áreas de iluminação, energia, saúde e transporte — lançou a Crotonville, uma Universidade Corporativa.
Na realidade, é difícil precisar quando a educação para o trabalho tomou forma, uma vez que podemos considerar que toda estratégia de treinamento e aprendizagem é uma maneira de educar.
Contudo, respeitando os conceitos de logística educacional (educação corporativa), a Crotonville existe até hoje. Inclusive, a pioneira possui uma unidade no Brasil.
O grande interesse em criar uma universidade corporativa, que funcionasse como um complemento, gerenciamento do aprendizado e desenvolvimento dos funcionários aconteceu realmente no final da década de 1980 e vem crescendo cada vez mais.
Quando as organizações não contam com seu próprio espaço físico, adotam a tecnologia para educação corporativa como aliada, procurando instituições virtuais de ensino.
Focada no desenvolvimento de competências, do negócio ou até mesmo direcionadas a clientes, tem como objetivos em comum a promoção de novos aprendizados, suporte para prováveis mudanças futuras e disseminação da cultura organizacional ao público interno e externo.
A tendência é que a cultura da educação corporativa ganhe cada vez mais força no Brasil com o surgimento de novos negócios especializados em desenvolver cursos online, aliados ao crescente interesse das empresas em ministrar seu próprio treinamento.
3. As empresas devem investir na logística educacional (educação corporativa)?
A educação corporativa está crescendo rapidamente. Institutos, universidades, centros de treinamento ou escolas estão em constante ascensão para atender às necessidades da educação continuada, no sentido de manter a vantagem competitiva da empresa. Assim promove-se o aprendizado permanente e contínuo e, consequentemente, a melhoria no desempenho dos colaboradores e da organização como um todo.
Isso porque a educação corporativa tem como finalidade educar e desenvolver trabalhadores, fornecedores, gestores, clientes e até mesmo os acionistas, possibilitando que as estratégias empresariais sejam executadas com maestria. Dessa forma, alavancam-se novas oportunidades, abrindo novos espaços dentro do mercado, e criam-se relacionamentos mais estreitos e duradouros, garantindo o futuro da organização.
Os cursos podem abranger todos os órgãos vitais para o funcionamento de um negócio. Por exemplo:
- finanças;
- tecnologia;
- logística;
- vendas;
- marketing;
- linha de produção.
Assim, as ações corriqueiras de treinamento podem e devem ser substituídas pelo aprendizado contínuo, que visa focar o desenvolvimento de competências sempre relacionadas às necessidades individuais de cada negócio.
Aliando teoria e prática, o desenvolvimento de competências essenciais à organização também se reflete no crescimento da carreira do profissional submetido ao programa de aprendizagem, alimentado por atividades teóricas, práticas e pelo estímulo ao autodesenvolvimento.
Neste cenário, a resposta para a pergunta do tópico é: sim, as empresas devem investir na logística educacional (educação corporativa). Para isso, é fundamental que a prática esteja alicerçada no setor de recursos humanos, que deve pautar o modelo de gestão por competências, prevendo a captação, desenvolvimento e comprometimento do alto escalão do negócio por meio da participação dos executivos e gestores nesse processo.
O departamento de RH também precisa estar alinhado aos novos conceitos e recursos que surgem a respeito da Educação Corporativa. Esses profissionais devem fazer parte dos programas de educação continuada e, paralelamente, buscar o conhecimento por meio da leitura de livros, artigos e a participação em palestras e cursos sobre essa temática.
4. Quais as vantagens da logística educacional (educação corporativa) para as empresas?
Você já deve ter identificado uma porção de benefícios durante a leitura deste artigo. A realidade é que as formas de se educar vêm se transformando ao longo do tempo, e elas não se encerram quando o profissional recebe seu diploma da graduação.
Se antigamente a vida de um indivíduo se dividia entre a formação e o trabalho, hoje é esperado que esse conhecimento profissional seja construído ao longo de sua carreira.
Aprendizagem autodirigida
Por si só, o termo educação remete a uma abordagem de desenvolvimento bem mais ampla que os treinamentos corporativos, e a educação continuada se estende a todos os níveis de uma empresa.
Assim, quando a empresa adota essa política, os colaboradores são contaminados pelo desejo de aprender mais, o que já é considerada uma grande vantagem. Consequentemente, experimenta-se o modelo de aprendizagem autodirigida, em que o próprio profissional identifica o que deve ser melhorado em si próprio.
Considera-se que o conhecimento é infinito, enquanto um curso tem prazo para acabar. Dessa forma, valorizam o desenvolvimento de competências.
Quando a empresa fornece as ferramentas necessárias para que isso possa acontecer, como o investimento na educação corporativa, ganha uma equipe com mais autonomia e interessada em aprender sempre mais.
Imagem da empresa
Construir uma cultura organizacional com foco na educação e no aprendizado colabora para a formação de equipes de alta performance e reforça a imagem e reputação da empresa.
Marcas que constroem um nome de excelência na praça, no sentido de respeitar e investir os seus funcionários, têm processos de recrutamento e seleção muito mais efetivos, diminuem o turnover e se transformam no sonho de consumo dos melhores profissionais.
Efeitos em longo prazo
Os treinamentos trazem resultados imediatos, mas a educação corporativa promove efeitos duradouros a longo prazo.
Ainda que os treinamentos apresentem ferramentas que proporcionam mudanças em curto prazo, acabam estabelecendo um caráter competitivo, que muitas vezes pode gerar estresse e ansiedade. A educação continuada não está focada na competição, mas na competitividade. Veja a diferença:
- Competição: disputa entre duas ou mais pessoas com o objetivo e medir e comparar suas competências;
- Competitividade: reflexo da competência, que diz respeito às habilidades e conhecimentos necessários para a realização de uma tarefa ou função.
Ou seja, educar os colaboradores continuamente não visa estabelecer a competição, mas incentivar uma equipe saudável e altamente competente.
Também é importante deixar claro que não basta implementar políticas de educação organizacional para que a transformação no comportamento das pessoas aconteça. A atitude da organização deve ser modificada como um todo, e os responsáveis devem estar cientes de que isso leva tempo.
Da mesma forma que nosso comportamento como sociedade é reflexo de um longo caminho de evolução e transformação, dentro das organizações também existe um longo caminho a ser trilhado e não se pode ficar parado no tempo.
Compromisso de responsabilidade
A conscientização do autodesenvolvimento por parte das equipes, como já explicado no tópico sobre a aprendizagem autodirigida, resulta no compromisso de responsabilidade.
Os colaboradores assumem a verdadeira posição de capital humano, conscientes de que não existem maneiras de a empresa alcançar o sucesso sem o talento de cada membro da equipe. A organização, por sua vez, enxerga esses indivíduos como figuras de extrema importância no crescimento da organização.
Atração e retenção de talentos
Empreender esforços no processo educacional é um elemento importante para que a atração e retenção de talentos seja uma prática recorrente na empresa. Por este motivo, cada vez mais os cuidados são direcionados a esse objetivo.
A educação corporativa é a forma de viabilizar o desenvolvimento dos profissionais para que estejam sempre adequados aos cenários futuros e proporcionem um diferencial de grande relevância no mercado.
5. Vale a pena contratar um serviço especializado?
Para responder a essa questão, vamos partir do início. A empresa está convencida dos benefícios promovidos pela educação corporativa e deseja iniciar essa prática agora mesmo.
O primeiro passo é planejar, procurando identificar as reais necessidades que devem ser abordadas nos cursos, qual o público-alvo a ser atingido e os objetivos. Depois, é necessário escolher se ele será realizado presencialmente ou por e-learning.
Para que o curso seja um sucesso, deve-se levar alguns fatores em conta:
- número de pessoas que farão o curso;
- departamentos a serem treinados;
- tempo de duração;
- data de realização;
- carga horária;
- o conteúdo do curso;
- local em que as práticas serão realizadas;
- de onde sairá a verba;
- custo total.
Com tudo isso na ponta do lápis, entra em jogo a contratação dos fornecedores. É nessa fase que a empresa fará um balanço sobre as necessidades do contrato, descobrindo se vale a pena contar com um serviço especializado.
Tendo o planejamento em mãos, é hora de entrar em contato com empresas especializadas, como a Woli, uma empresa de tecnologia que oferece soluções completas para as organizações que atuam em qualquer segmento e é especialista em treinamento e educação corporativa por meio de cursos online.
A partir daí, um projeto será realizado em conjunto com a empresa, que conhecerá os instrutores e receberá o orçamento completo do evento. Então, basta analisar os pós e os contras para tomar a decisão final. Uma dica para ter a segurança de que o planejamento será seguido é observar os seguintes aspectos:
- como o fornecedor faz para respeitar os horários estabelecidos;
- políticas de cancelamento;
- canais de comunicação e relacionamento disponíveis.
E então começam as reuniões para que sejam definidos:
- o conteúdo;
- a metodologia a ser aplicada;
- o tipo de avaliação;
- a definição do cronograma final.
Aqui, o material do instrutor já deve estar pronto e passar apenas pela aprovação e ajustes necessários. É papel do RH, gestores e líderes de setor verificar se o conteúdo desenvolvido está adequado às demandas estabelecidas no início do planejamento.
Empresas que optam por organizar o curso devem providenciar todos esses aspectos e dar uma atenção especial ao instrutor convidado. Este deve conhecer profundamente a área a ser treinada, bem como os procedimentos internos da empresa. É fundamental também a participação em todas as reuniões envolvendo a decisão de métodos, estratégias, cronogramas e conteúdos.
Pensa que já acabou? Ainda tem mais: a definição do local! Uma sala de reuniões dentro da empresa, a locação de um espaço em um hotel, uma sala em escritórios de coworking e locais semelhantes que acomodem a realização de treinamentos, cursos ou palestras.
Não se esqueça de que um coffee break é sempre bem-vindo, e que é preciso de espaço para os recursos como notebook, projetor, wi-fi, computador para os alunos, microfone e outros materiais semelhantes. Além disso, se o evento ocorrer fora do local de trabalho, é preciso transporte, alimentação e hospedagem, caso necessário.
Diante de tantos aspectos que demandam tempo e dinheiro, a resposta é óbvia. Contratar uma empresa que presta esse tipo de serviço, principalmente se for especializada em educação corporativa EAD por meio do e-learning, é a alternativa mais segura e barata para atingir resultados efetivos!
6. O que é o e-learning?
Citamos o e-learning como a forma mais prática e barata para uma educação corporativa de qualidade. Agora, vamos explicar do que se trata essa modalidade.
Estamos falando de educação a distância, o famoso EAD. Ele permite que as relações de ensino e aprendizagem sejam realizadas pela internet, independentemente da distância física entre aluno e professor.
As empresas aderiram a esse modelo como uma forma de solucionar os treinamentos e cursos voltados ao mundo corporativo, por otimizar processos e recursos. Assim, as organizações mantêm o conteúdo teórico aliado às práticas e sistemas internos do negócio, sem a necessidade de deslocar os participantes ou providenciar uma grande estrutura.
Outra vantagem do e-learning é ser possível disseminar os conteúdos de maneira uniforme, padronizando as informações e a forma como esse conhecimento será compartilhado, tornando-se uma excelente ferramenta para treinamento e preparo de equipes. Conheça mais aspectos em que o e-learning pode ajudar.
Grande número de funcionários
Muitas empresas desistem de proporcionar uma formação ao seu time de colaboradores ao fazer o planejamento, pois quando começam a calcular o gasto envolvido, se assustam com o número.
Acontece que, adquirindo um serviço EAD, o valor independe do número de pessoas que serão treinadas. Pela lógica, sai até mais barato. O que também é ótimo para empresas que têm várias filiais!
Altos gastos com treinamento de funcionários
Empresas que já fazem grandes investimentos em treinamentos ou enviam seus colaboradores para cursos presenciais devem ser as primeiras a considerar o e-learning como forma de diminuir seus gastos sem perder qualidade e eficiência na formação das equipes.
Além disso, adotar e-learning possibilita que o conhecimento fique dentro da corporação e esteja disponível para todos que desejarem realizar o curso, por um custo fixo e determinado.
Alta rotatividade de funcionários
Quando a empresa percebe um índice elevado na rotatividade dos contratos, está na hora de investigar se isso acontece pela competitividade presente no mercado, ou pelas estratégias de retenção de talentos, incluindo a remuneração, política de benefícios e campanhas para o desenvolvimento da carreira.
Contudo, não tem como fazer isso sem efetuar novas contratações. O esperado é que essa nova equipe traga retorno o mais rápido possível e, por este motivo, a educação corporativa torna-se fundamental.
Acessibilidade
Como o conteúdo pode ficar permanentemente salvo e disponível na plataforma, é possível que colaboradores com certa dificuldade em aprender realizem os cursos no seu próprio ritmo, garantindo que o conhecimento chegue a todos.
Da mesma forma, aqueles que têm maior facilidade em aprender podem completar a formação mais cedo e aumentar a produtividade.
Empresas com filiais também são beneficiadas. Mesmo aquelas que estão situadas em locais mais remotos podem fornecer os cursos para todos, sem distinção.
Atrair a geração Y
Os colaboradores da nova geração costumam ser os mais disputados, e hoje em dia podem escolher em qual empresa desejam atuar. A geração Y não se interessa apenas por dinheiro, e a aprendizagem contínua também é um atrativo.
Contudo, confinar esses profissionais em treinamentos óbvios e recorrentes, sem nenhuma novidade, algo comum em várias empresas, pode surtir efeito contrário. É aí que entra o e-learning.
Vários materiais são disponibilizados e acessados quando e quantas vezes quiserem, permitindo que criem as próprias estratégias de trabalho em cima do conteúdo compartilhado.
Quando a informação é de qualidade, e as temáticas abrangem assuntos variados, exercem uma grande força na retenção desses talentos.
Métricas de avaliação
As métricas de avaliação são instrumentos poderosos para revelar a situação real em que a empresa se encontra, mas alguns setores não possuem dados específicos a serem analisados.
Nesse sentido, é necessário avaliar vários aspectos dentro da empresa para se chegar a um resultado confiável, e o e-learning se revela muito útil nesse processo.
Quando é possível gerenciar o aprendizado por um sistema eficiente, consegue-se avaliar o progresso dos colaboradores e obter informações precisas sobre a sua evolução.
Para que isso aconteça, é recomendável que a empresa crie objetivos de aprendizado, verifique o comprometimento do colaborador com o próprio desenvolvimento ao monitorar os acessos aos cursos e medir, em tempo real, a eficácia de um programa por meio de testes de perguntas e respostas.
Chegamos ao final do nosso post! Esperamos que você tenha aproveitado todas as informações sobre a educação corporativa (logística educacional) e consiga fazer uma boa escolha para o crescimento da sua empresa.
A educação corporativa vai além de capacitar os colaboradores e torná-los mais produtivos: funciona como um instrumento para incentivar o desenvolvimento e demonstrar que a empresa está interessada no seu crescimento pessoal e profissional.
Assim, a empresa assume uma postura responsável e humana, contribui com o crescimento do capital humano e faz com que esses indivíduos percebam que são peças-chave no sucesso do negócio.
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